O "X" do raio
No dia 8 de Novembro de 1895 ocorreu uma importante descoberta científica que revolucionou os campos da física e da medicina e teve um impacto imediato na sociedade: a descoberta da radiação X. Nas suas experiências com tubos de raios catódicos (feixe de electrões) Wilhelm Konrad von Röntgen (1845-1923) descobre uma nova radiação que, por desconhecer a sua origem, denominou «Raios X».
Em menos de um ano, as potencialidades dos «Raios X», enquanto objeto de diagnóstico e terapia, eram aclamadas mundialmente, principalmente no campo da imagem médica. Em Portugal, foi na Universidade de Coimbra que Henrique Teixeira Bastos (1861-1943) (diretor do Gabinete de Física) utilizando os instrumentos com os quais convivia quotidianamente, obteve as primeiras imagens radiográficas. O desenvolvimento do raio X, enquanto tecnologia não invasiva e representação direta dos corpos vivos para além da pele, tiveram repercussões e apropriações que extravasam o campo da ciência e que chegam à atualidade: desde a literatura, à publicidade, ao cinema, ou como objeto de controlo policial.
Em menos de um ano, as potencialidades dos «Raios X», enquanto objeto de diagnóstico e terapia, eram aclamadas mundialmente, principalmente no campo da imagem médica. Em Portugal, foi na Universidade de Coimbra que Henrique Teixeira Bastos (1861-1943) (diretor do Gabinete de Física) utilizando os instrumentos com os quais convivia quotidianamente, obteve as primeiras imagens radiográficas. O desenvolvimento do raio X, enquanto tecnologia não invasiva e representação direta dos corpos vivos para além da pele, tiveram repercussões e apropriações que extravasam o campo da ciência e que chegam à atualidade: desde a literatura, à publicidade, ao cinema, ou como objeto de controlo policial.