O Centauro de Vandelli
Esta é uma das mais belas “joias” do Museu – O Centauro de Vandelli.
Um dos objetos mais antigos do Museu e pertencente à coleção de Física, esta é uma peça de ourivesaria - um autómato em prata do construtor Jacob I. Miller de Augsburg, Alemanha, ca. 1595-1600.
Retrata a trajetória de projeteis e poderá ser considerado um objeto típico de artes decorativas, mais do que um instrumento científico.
A peça pertenceu à coleção pessoal do naturalista italiano Domingos Vandelli, que a encomendou de Itália, sendo comprada, em 1779, pela Universidade, por dez mil cruzados.
De acordo com o imaginário mítico dos gregos antigos, os centauros, com corpo de cavalo e tronco e cabeça de ser humano, eram uma espécie de monstros dotados de muita força física, mas com algumas características humanas.
O centauro de prata está apoiado numa base, onde se podem observar outras figuras: sapos, caracóis e insetos. Em relevo vêem-se dois insetos e dois sardões, estes últimos como que se arrastassem por entre as pernas do centauro. Tem a pata dianteira erguida, o braço esquerdo estendido segurando um arco, o corpo tenso, pronto a disparar a seta.
A tiracolo leva uma aljava que estaria cheia de setas, das quais restam apenas duas.
O conjunto assenta sobre um suporte de ébano negro com incrustações de prata, formando desenhos simétricos, nas faces laterais.
Um mecanismo de corda, escondido no interior do suporte, e um sistema de transmissão, permitiam, simultaneamente, deslocar o conjunto, movendo-se sobre três rodas.
O centauro podia mudar de direção e mover ligeiramente o braço, soltando a corda do arco, provocando o lançamento da seta.
Atualmente o mecanismo não está completo. Embora este autómato possa facilmente ser considerado um brinquedo, pertencendo a uma coleção de instrumentos para o ensino, certamente, proporcionou aulas bem interessantes sobre a mecânica e a conceção de máquinas compostas.
Autómato representando um centauro
FIS.0079
Um dos objetos mais antigos do Museu e pertencente à coleção de Física, esta é uma peça de ourivesaria - um autómato em prata do construtor Jacob I. Miller de Augsburg, Alemanha, ca. 1595-1600.
Retrata a trajetória de projeteis e poderá ser considerado um objeto típico de artes decorativas, mais do que um instrumento científico.
A peça pertenceu à coleção pessoal do naturalista italiano Domingos Vandelli, que a encomendou de Itália, sendo comprada, em 1779, pela Universidade, por dez mil cruzados.
De acordo com o imaginário mítico dos gregos antigos, os centauros, com corpo de cavalo e tronco e cabeça de ser humano, eram uma espécie de monstros dotados de muita força física, mas com algumas características humanas.
O centauro de prata está apoiado numa base, onde se podem observar outras figuras: sapos, caracóis e insetos. Em relevo vêem-se dois insetos e dois sardões, estes últimos como que se arrastassem por entre as pernas do centauro. Tem a pata dianteira erguida, o braço esquerdo estendido segurando um arco, o corpo tenso, pronto a disparar a seta.
A tiracolo leva uma aljava que estaria cheia de setas, das quais restam apenas duas.
O conjunto assenta sobre um suporte de ébano negro com incrustações de prata, formando desenhos simétricos, nas faces laterais.
Um mecanismo de corda, escondido no interior do suporte, e um sistema de transmissão, permitiam, simultaneamente, deslocar o conjunto, movendo-se sobre três rodas.
O centauro podia mudar de direção e mover ligeiramente o braço, soltando a corda do arco, provocando o lançamento da seta.
Atualmente o mecanismo não está completo. Embora este autómato possa facilmente ser considerado um brinquedo, pertencendo a uma coleção de instrumentos para o ensino, certamente, proporcionou aulas bem interessantes sobre a mecânica e a conceção de máquinas compostas.
Autómato representando um centauro
FIS.0079