MÁSCARA NYAU
Em múltiplas sociedades africanas, as manifestações artísticas fazem parte dos rituais de passagem em diferentes momentos do ciclo da vida, rituais que são o testemunho da transição de um estágio para o outro de determinado indivíduo, período durante o qual cada um fica particularmente vulnerável às forças espirituais. As máscaras, também elas são criadas e usadas para reforçar a importância da passagem e reforçar os valores do grupo étnico.
Nyau é uma dança tradicional, essencialmente masculina, característica da província de Tete, em Moçambique, mas também de algumas regiões da Zâmbia e do Malawi. Esta máscara, usada num contexto de passagem à vida adulta, integra a cerimónia de celebração dum momento especial da vida dos jovens, um momento que se preparam para assumir todas as responsabilidades que esta nova fase da vida implica, quase sempre um processo longo e difícil das suas vidas. Isolados das suas famílias, longe das suas aldeias, estes jovens são submetidos a inúmeras práticas, entre as quais se destaca a circuncisão, para que, na fase de vida adulta, possam assumir condignamente as novas funções de chefes de família, guerreiros, caçadores… Deixados sozinhos no mato por uma semana ou mais, é imperativo que demonstrem a sua valentia e nunca revelem medo face às múltiplas adversidades com as quais são confrontados.
Coletada por Carlos Barata e José Claudino em Tete, Moçambique, outrora funcionários do Museu e Laboratório Antropológico da Universidade de Coimbra, passou a integrar o espólio da coleção de Antropologia em 1979.
Recentemente, integrou um vasto conjunto de máscaras africanas selecionadas para um estágio de verão com a especial participação de Xavier Ferreira, aluno de Design e Multimédia da Universidade de Coimbra, responsável pela digitalização 3D deste importante acervo.
AQUI pode visualizar um modelo 3D desta máscara.
Nº de Inventário: ANT.79.3.1
Em múltiplas sociedades africanas, as manifestações artísticas fazem parte dos rituais de passagem em diferentes momentos do ciclo da vida, rituais que são o testemunho da transição de um estágio para o outro de determinado indivíduo, período durante o qual cada um fica particularmente vulnerável às forças espirituais. As máscaras, também elas são criadas e usadas para reforçar a importância da passagem e reforçar os valores do grupo étnico.
Nyau é uma dança tradicional, essencialmente masculina, característica da província de Tete, em Moçambique, mas também de algumas regiões da Zâmbia e do Malawi. Esta máscara, usada num contexto de passagem à vida adulta, integra a cerimónia de celebração dum momento especial da vida dos jovens, um momento que se preparam para assumir todas as responsabilidades que esta nova fase da vida implica, quase sempre um processo longo e difícil das suas vidas. Isolados das suas famílias, longe das suas aldeias, estes jovens são submetidos a inúmeras práticas, entre as quais se destaca a circuncisão, para que, na fase de vida adulta, possam assumir condignamente as novas funções de chefes de família, guerreiros, caçadores… Deixados sozinhos no mato por uma semana ou mais, é imperativo que demonstrem a sua valentia e nunca revelem medo face às múltiplas adversidades com as quais são confrontados.
Coletada por Carlos Barata e José Claudino em Tete, Moçambique, outrora funcionários do Museu e Laboratório Antropológico da Universidade de Coimbra, passou a integrar o espólio da coleção de Antropologia em 1979.
Recentemente, integrou um vasto conjunto de máscaras africanas selecionadas para um estágio de verão com a especial participação de Xavier Ferreira, aluno de Design e Multimédia da Universidade de Coimbra, responsável pela digitalização 3D deste importante acervo.